sing

O passar de horas defronte ao que creio ser Sua vontade é como estar ao Seu lado, é pura introspecção, faz-me tão bem! O que me incita a saber o que Lhe agrada... Tantos tanto proferem: métodos instantâneos, espécies de guias auto-instrucionais para o alcançar, parece tão simples, só que não. Ensina-me em tudo, revela a mim o Seu querer, peço que o faça da forma mais clara, mais óbvia, tenho meus déficits, confesso. De repente, não é nada do que penso e faço, ou nada além de. Existe espontaneidade "acertiva"? Ah, e me ajuda também a cantar, porfa.

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A vaguidão semi-melancólica presente no que penso ser, ou em meu subconsciente, que consiste na nostálgica noção da simplicidade, insiste em inflamar meus pensamentos... De fato, com o tempo, venho me tornando mais complexo, voluntariamente ou não, natural: novos patamares exigem posturas diferentes, mudanças, mudanças e mais mudanças (que não soe pejorativo, contudo não há para mim singeleza nesta lida, talvez seja mais uma deficiência em minha inteligência emocional). A minha visão de mundo sofreu diversas transformações, em meio ao ir de cada outono ao vir de todo o inverno, e, ao afirmar "sofreu", enfatizo (...) Terrorismo emocional à parte, a autêntica beleza da inocência, daquela época em que inexistia preocupações, em que eu acreditava mais, em que eu possuía os dois pés à frente e nada atrás das orelhas, em que, em tudo, eu enxergava verdade, é do que eu sinto falta...